Gestão fiscal: 7 boas práticas para garantir o cumprimento das leis
Fazer a gestão fiscal é uma tarefa importante para que a sua empresa esteja alinhada aos processos tributários. No entanto, muitas organizações ainda se atrapalham com esses aspectos e acabam sofrendo sanções e pagando multas estipuladas pelo Fisco.
Os principais problemas são os
relacionados à falta de soluções alinhadas ao segmento que fazem parte, aos
erros de declaração e escrituração, além de não fazerem o armazenamento correto
de dados. Essas falhas são tão graves que, em casos extremos, podem levar as
empresas a enormes prejuízos e, até mesmo, à falência.
No varejo,
em que as transações financeiras são em maior volume e as regras mudam com
frequência, é primordial fazer uma gestão cuidadosa para
atender corretamente às legislações federais, estaduais e municipais e evitar
qualquer transtorno relacionado a impostos e tributos.
Existem boas práticas que podem ser
adotadas para que a sua empresa possa alavancar
resultados sem deixar de cumprir com as obrigações
fiscais. Listamos aqui 7 importantes passos para que você implemente o quanto
antes!
1. Contrate bons profissionais para a sua equipe
É preciso lembrar que a saúde
financeira do seu comércio depende de uma boa gestão fiscal. Se ainda não
conhece muito sobre os processos fundamentais da área, o ideal é que sejam
contratados bons profissionais para
ajudar você nessa tarefa.
Caso a sua equipe já esteja formada,
invista em cursos e capacitações que possam facilitar o dia a dia de todos que
estão com você.
2. Fique atento às obrigações
fiscais
Além de ser complexa, a legislação
fiscal brasileira muda com muita frequência. Por isso, é imprescindível estar
sempre por dentro de todas as suas obrigações fiscais. No varejo, algumas das
exigências são:
- estar em dia no e-Social, que controla
aspectos fiscais e os dados referentes aos contribuintes que contratam mão
de obra remunerada e aos trabalhadores;
- fazer a Escrituração
Contábil Fiscal (ECF), que substitui a Declaração de
Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e apresenta os
dados referentes ao ano-calendário anterior e demonstra a apuração do
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL) durante o período;
- registrar informações no Bloco K, ou Livro Registro de Controle de Produção e do Estoque, em que a empresa deve escriturar todas as notas fiscais, tanto de entrada quanto de uso interno;
- emitir todas as notas
fiscais,
sem se esquecer de recolher e registrar todos os impostos e tributos sobre
as operações da sua empresa. Deixar de calcular todos os valores que
passam pelo seu negócio é uma irregularidade e punições podem ser dadas
pela Receita Federal.
3. Escolha um regime tributário
adequado
De acordo com o seu tipo de negócio
e faturamento, é necessário fazer a escolha de um dos conjuntos de normas e
leis que definirão como será a forma de tributação da empresa. Atualmente, existem três tipos no
Brasil: Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido.
Cada regime tributário tem as suas
especificidades. Você precisa ficar atento a todos os números da organização,
além de realizar planejamentos tributários para conseguir escolher o regime
mais adequado para o seu contexto.
4. Entenda sobre benefícios
fiscais
Para incentivar o crescimento de
determinados setores ou atividades, a administração pública oferece benefícios
fiscais para as organizações. Eles podem ser oferecidos como uma redução da
base de cálculo do imposto, a compensação de um determinado tributo ou, até
mesmo, uma isenção total.
Esses benefícios vão variar de
acordo com o seu setor e a região em que a empresa está localizada. Para saber
se a organização que você administra pode usufruir desses incentivos, basta consultar a Secretaria da Fazenda, para
impostos municipais ou estaduais, e o Ministério
da Fazenda, para as vantagens concedidas pelo governo
federal.
5. Armazene todos os seus
documentos fiscais
Essa importante etapa é exigida por
lei, mas muitas empresas ainda esquecem do quanto é fundamental ter cada
detalhe guardado. São os documentos fiscais que vão comprovar suas transações para os
órgãos públicos responsáveis pela fiscalização. Por isso, você
precisa aprender a fazer essa gestão de forma eficiente.
Atualmente, os negócios contam com a
facilidade de poder guardar os seus documentos de forma digital. Contudo, é
importante lembrar que isso não exclui a necessidade de arquivar também, com
cuidado, todos os arquivos físicos.
6. Mantenha o seu fluxo de caixa
em dia
Você sabe bem qual é a margem de lucro,
os tributos que você paga e quais são os seus gastos? É fundamental que você
faça o registro de todas as receitas
e despesas da sua empresa. Para isso, você pode usar sistemas
de gestão digitais.
Mantendo o seu controle financeiro
de forma organizada, você terá uma visão mais clara e ampla da saúde dos seus
negócios. Também será mais fácil planejar e elaborar estratégias para
o futuro.
7. Escolha um sistema de gestão
digital
Para quem acredita que controlar
todos os processos fiscais ainda é um grande desafio, a boa notícia é que
existem sistemas e ferramentas que podem facilitar a rotina. A era digital
trouxe consigo a automatização de
diversas atividades, a diminuição do uso do papel e permitiu que gestores
possam ter muito mais controle e organização das atividades.
Existem no mercado soluções 100% adequadas à
complexa realidade brasileira, oferecendo um acompanhamento legislativo
constante, assegurando o compliance fiscal e dando mais agilidade e segurança
tributária para as empresas. Com esse sistema, a gestão fiscal da sua empresa
será feita em uma plataforma integrada a
todos os órgãos de fiscalização e a outros processos do seu negócio.
Com processos digitais e
automatizados, você e a sua equipe ganharão
mais tempo para se dedicarem a outras atividades, como o
foco no cliente, nas vendas e na organização das suas lojas.
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